quinta-feira, abril 19, 2007

 


ALIMENTAÇÃO


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TIPOS DE DIETA *
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O saber não ocupa lugar! Contudo deverá ter a consciência que nunca deverá iniciar um regime especial de alimentação sem consultar um especialista. A saúde é um bem muito precioso. Se estás assim...

... não queiras ficar...assim...



Endereços que se poderá consultar para outros e maiores esclarecimentos:

http://dn.sapo.pt/2007/04/15/sociedade/governo_prepara_plano_contra_a_obesi.html

http://www.medicosdeportugal.iol.pt/action/2/cnt_id/1523/

http://www.noticiasdeviseu.com/modules.php?op=modload&name=PagEd&amp;amp;amp;file=index&topic_id=6&page_id=3781

http://www.apdietistas.pt/blogsection/breves/

http://www.aps.pt/ivcong-actas/Acta190.PDF

http://mulher.sapo.pt/Xt22/




Dieta Mediterrânica
A melhor dieta do mundo!



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Porque é que hoje em dia as doenças cardio-vasculares são a primeira causa de morte em Portugal?
Pura e simplesmente, porque são muito poucas as pessoas que seguem a Dieta Mediterrânica que foi típica, durante centenas de anos no nosso país, e que se tem vindo a perder desde os anos 50/60.
Felizmente que nos dias de hoje, se começa a falar outra vez nos benefícios deste tipo de alimentação.
Durante a década de 60, as populações de Creta na Grécia, desfrutavam, talvez, da maior esperança de vida no planeta e a incidência de doença cardíaca era de 1/10 do apresentado pelos países desenvolvidos.
Porque é que estas populações tinham tais níveis de saúde?
Porque comiam essencialmente, cereais, leguminosas, frutos e vegetais; a carne e os lacticínios eram mais raros, já que estes alimentos eram muito caros e não se encontravam disponíveis de um modo generalizado. O azeite era a sua principal fonte de gordura. Fisicamente, eram pessoas muito activas. Era também usual o consumo de vinho tinto às refeições.
No Verão de 1996, a Oldways Preservation, uma organização ao estudo e promoção de hábitos alimentares saudáveis, conjuntamente com o Departamento Europeu da Organização Mundial de Saúde e com a Harvard School of Public Health - E.U.A., introduziram o conceito Pirâmide da Dieta Tradicional Mediterrânica.
Esta é baseada na alimentação da população de Creta, nos anos 60, reunindo algumas variantes da dieta tradicional Espanhola, Portuguesa, Grega, Marroquina, Tunisína, Turca, Síria, do sul de França e do sul de Itália. Este conceito revelou-se fundamental, porque os nutricionistas concordam, que para levar uma população a mudar os seus hábitos alimentares, é necessário apresentar-lhes um determinado modelo a seguir.A base da pirâmide mostra-nos quais os alimentos que devemos consumir em maior quantidade - cereais, massas e arroz integrais, pão (feito com farinhas pouco refinadas), legumes, frutos, vegetais frescos, frutos secos. No topo encontram-se os alimentos que devemos comer com muita moderação, carne e doces.
O interesse da Dieta Mediterrânica começou na década de 60, quando o Dr. Ancel Keys, médico, professor e director da Universidade de Saúde Pública de Minesota - E.U.A., revelou um trabalho chamado: "Estudo das Sete Nações", o qual incluia o Japão, Itália, Holanda, Finlândia, E.U.A., Grécia e a ex-Jugoslávia. O prof. Keys estudou a incidência da doença cardíaca coronária, em 16 grupos da população dos países citados.
Surpreendentemente, ele descobriu que as pessoas que viviam na área mediterrânica, apresentavam uma taxa muito baixa de doença cardiaca, comparativamente com as populações dos restantes países. Em primeiro lugar, os países ricos do norte, ingeriam 50% mais calorias por pessoa, do que os da bacia mediterrânica. Já nessa altura, este excesso de calorias era devido ao consumo em abundância de carnes gordas fumadas, salsichas, bacon, manteiga, chocolates, natas, contribuindo decisivamente para a obesidade desses povos.
Apesar das dietas tradicionais variarem consideravelmente nos países mediterrânicos, apresentavam as seguintes características comuns:1. Abundância em alimentos de proveniência vegetal, tais como, batatas, cereais (trigo), legumes, hortaliças, frutos secos e frescos. A farinha de trigo, desde as civilizações antigas, que tem constituído a base da alimentação dos povos mediterrânicos, serve para fazer as massas e o pão. Podemos ver, ainda hoje, que as populações do sul do nosso país, para além de comerem o pão como acompanhamento, utilizam-no em muitos pratos da culinária regional (açordas, migas, sopas, ensopados...).
2. De um modo geral, comiam-se alimentos frescos, da época e da região, sem qualquer processamento químico. Os produtos hortofrutícolas eram muito significativos na Dieta Mediterrânica. Os legumes, as hortaliças, as ervas aromáticas, as frutas frescas (uvas, figos, laranjas, damascos, pêssegos, tâmaras, melacias, melão, etc., todos eles muito ricos em vitaminas, minerais e enzimas antioxidantes) e os frutos secos (pinhão, alfarroba, amêndoa e avelã, ricos em ácidos gordos polinsaturados) eram consumidos com regularidade.
3. O consumo de margarina e manteiga era quase nula, sendo o azeite a principal gordura. A banha de porco era consumida nume percentagem muito pequena.
4. O consumo de queijo, leite, iogurtes era muito baixo.
5. Consumo moderado de peixe, aves de capoeira e ovos. Raramente se consumia mais de dois ovos por semana. Mesmo assim, eram os peixes a principal fonte de proteínas, na alimentação dos povos da orla mediterrânica, nomeadamente, a sardinha e a cavala, e mais tarde, o bacalhau seco.
6. A principal sobremesa era a fruta fresca. Açucares refinados e mel, só muito raramente.
7. O consumo de carne vermelha era muito limitado, sendo esta consumida essencialmente por alturas festivas.
8. Consumo moderado de vinho. Já sabemos que a pele da uva contém substâncias anticancerígenas e a grainha da uva é muito rica em antocianinas (compostos químicos com propriedades antioxidantes superiores às vitaminas). Também se sabe que as populações que bebem vinho com regularidade em quantidades moderadas, apresentam um menor risco de contrairem doenças cardíacas, em relação àqueles que não o consomem.
9. Não podemos nem devemos esquecer o consumo de água (75% do nosso corpo é constituido por água) que nos tempos idos era pura e hoje em dia está carregada de metais pesados, radiactividade e de outras substâncias tóxicas que podem passar das embalagens de plástico para a água.
10. Actividade física regular, a qual promovia um controlo de peso saudável, bem como um bem-estar contínuo. Esta actividade física prendia-se com o trabalho do campo, que era um trabalho muito duro e exigente.>
Talvez o alimento que mais sobressai da Dieta Mediterrânica seja o azeite. Este é uma gordura monoinsaturada, que eleva os níveis de lipoproteínas HDL (bom colesterol). Estas servem para evitar o depósito de colesterol LDL (mau colesterol) dentro das artérias, o qual quando sofre oxidação vai originar as temidas doenças do coração - tromboses, enfartes, etc..
O azeite contém vitamina E, a qual tem um grande poder antioxidante. Este fabuloso alimento apresenta ainda propriedades estimulantes da vesícula biliar e fígado (estimula a contração desta e a secreção da bílis) devido à sua acção suave sobre estes órgãos, favorecendo a digestão. Apresenta também um efeito laxante suave, entre muitos outros benefícios para a saúde.
Este artigo aconselha as pessoas a não comerem carne, açucares, gorduras? Claro que não. O que se pretende evidenciar é o papel saudável da dieta que era seguida pelos nossos pais e avós e que se esqueça do "fast-food" e afins.
Mas, décadas atrás, nem tudo era moderação. O sal, por exemplo, era consumido em excesso. Actualmente, é desejável que o sal seja substituído pela grande variedade de ervas aromáticas que temos ao nosso dispor. Para além de concederem um sabor único, aos pratos, algumas têm inclusivé propriedades medicinais.
Agora, que a comida refinada e enlatada prolifera por todo o lado, devemos lembrar que inumeras instituições, médicos, nutricionistas e naturopatas, estão a aconselhar vivamente a Dieta Mediterrânica.
É claro que se pode continuar a comer de tudo, contudo, açúcares refinados, gorduras saturadas (manteiga, banha ou fritos feitos com estas, carnes gordas, etc.), gorduras insaturadas, hidrogenadas, isto é, gorduras vegetais em forma sólida, como as margarinas, sal entre outras "maravilhas", podem ser consumidas muito moderadamente, se pretendermos manter a nossa saúde e prolongar a esperança de vida por muitos e bons anos!



Texto: Custódio César (Nutricionista)
Fonte: e-netur@l

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Dieta Beverly Hills


Um regime excêntrico!


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Recomenda a ingestão de fruta e nunca a mistura de proteínas com hidratos de carbono, para que os alimentos sejam bem digeridos e os seus nutrientes não sejam armazenados como gordura.
O regime tem a duração de 35 dias, calendarizados com diferentes géneros alimentares em cada refeição. O número de calorias não é contabilizado, mas o plano é muito meticuloso e deverá ser seguido à risca.
Em termos gerais, nos primeiros dez dias apenas são permitidos frutos; no 11º dia junta-se manteiga e hidratos de carbono; no 19º adiciona-se as proteínas.



Alimentos com gordura são permitidos.

O consumo de cafeína é proibido mas o de champanhe ilimitado!

Contras

Os poucos alimentos permitidos tornam esta dieta muito limitada. Além disso, não tem qualquer tipo de base científica. Os níveis de ingestão de proteínas são assustadoramente reduzidos e as quantidades de vitaminas e minerais essenciais deixam muito a desejar.

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Dieta Scarsdale
Uma dieta hiperprotídica moderada

A dieta Scarsdale é mais uma dieta hiperprotídica moderada, que assenta num principio de cuidadosa repartição das proteínas, hidratos de carbono e gorduras (lípidos) ao longo das refeições.
Recomenda que o regime diário seja constituído por 43% de prótidos ; 34,5% de hidratos de carbono e 22,5% de lípidos, esquema que muitos nutricionistas acham desaconselhável.
É muito restritiva nas suas combinações, de foram a dar um ar cientifico ao regime prescrito.
A favor:

A ingestão de proteínas magras e saladas garante alguma sensação de saciedade e uma perda de peso rápida nas primeiras semanas ("Perca 8 quilos em 14 dias" é um dos slogans adoptados).
Contra:

Esta dieta não deve ser seguida por períodos de tempo superiores a dois meses sem aconselhamento médico.
Pode provocar obstipação e desidratação conduzindo a sintomas de cansaço.
O peso perdido é facilmente recuperável assim que se retome uma alimentação normal.



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Dieta da Clínica Mayo
Uma escolha rígida



Apesar do nome, esta dieta nada tem a ver com a famosa Mayo Clinic, que não subscreve este regime. Trata-se de uma dieta hiperprotídica moderada, com uma selecção de alimentos algo rígida, não fazendo uma verdadeira educação ou controlando as quantidades dos alimentos ingeridos.

Abusa das gorduras e das proteínas (dissociadas dos hidratos de carbono), de forma a saciar o apetite, o que é incorrecto.


Abusa no consumo de ovos (permite até 6 por dia), eliminando os lacticínios alimentos ricos em hidratos de carbono.
Algumas variantes sugerem também o consumo de 1 toranja por refeição de forma a 'queimar' as gorduras ingeridas. A duração desta dieta pode estender-se até dois meses e meio.


A favor:

Nas primeiras semanas mantém-se uma sensação de saciedade.
Podem-se comer fritos, ovos e carne imoderadamente.
Perda de peso significativa nas primeiras semanas.
Contra:

Esta dieta é desequilibrada, monótona e perigosa.
A perda de peso inicial é enganadora, e facilmente recuperável.
A monotonia e o facto de ser muito restritiva leva rapidamente à desistência.
Quem segue esta dieta após o período de mais de duas semanas pode começar a ter sintomas de nervosismo, perda de memória e fadiga.


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Dieta Dissociada
O segredo está em...comer de tudo!



O segredo da dieta dissociada está em comer tudo, mas evitando combinar na mesma refeição proteínas, hidratos de carbono (açúcares) e lípidos (gorduras).
Nesta ordem de ideias, pode-se comer um bife de 200g ao almoço, acompanhado de fiambre, bacon, por exemplo, desde que nessa mesma refeição não se ingiram alimentos do grupo dos hidratos de carbono como as massas, o arroz, as batatas ou o pão.

Este regime promete uma redução de peso na ordem de 1 quilo semanal, com a condição de não se ingerirem alimentos onde há açucares com alimentos onde há gorduras, num intervalo de 5 a 7 horas.

A favor:

Pode ser uma forma equilibrada de perder peso se for equilibrada (as proteínas, os açúcares, as gorduras, as vitaminas e os sais minerais não estão excluídos nos alimentos consumidos, é apenas o seu consumo que é 'dissociado').

Contra:

Com o tempo esta dieta torna-se monótona e sensaborona (pode-se comer carne, mas nunca com batatas, queijo também, mas sem pão ...
Não é adequada a regimes de longa duração, pois a sua monotonia e natureza restritiva leva à desistência.


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Dieta Atkins
Fora com os hidratos de carbono!



A Dieta Atkins assenta na eliminação dos hidratos de carbono das refeições. Os açucares são retirados, assim como os cereais, o arroz, as batatas, as massas e as leguminosas secas (favas, ervilhas, lentilhas). Os legumes verdes e as frutas (que contêm açucares) são também suprimidos.

Em sua substituição é proposto um regime hiperprotídico, rico em gorduras e alimentos de origem animal, com a carne e os ovos, e mesmo o bacon ou a pasta de fígado.
O álcool é igualmente permitido, fazendo crer que quem siga esta dieta se poderá refastelar num delicioso regime de ovos com presunto e bifes enormes, bem regados com álcool.
A justificação científica para este regime (pois até certo ponto ele funciona) está no facto de a restrição ao consumo de açucares reduziria os níveis de insulina, mecanismo responsável pela metabolização dos açucares e sua conversão em gorduras.
A favor:

Não limita a ingestão de carne, ovos e gorduras.
Permite perder algum peso.
Contra:

É uma dieta desequilibrada.


Causa obstipação (porque os alimentos ricos em fibras são eliminados do regime.
A metabolização das proteínas liberta toxinas, causando uma sobrecarga sobre os rins.
O excesso de gorduras, sobretudo para quem sofra de hipertensão ou de doença coronária é perigoso.

O consumo excessivo carnes e gorduras aumenta o colesterol e altera os níveis de sódio / potássio.

Segundo alguns especialistas, esta dieta é incompatível com a pílula contraceptiva.




*Adaptação de artigo do SAPO de 19 de Abril de 2007


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